terça-feira, 28 de agosto de 2012

Fire & Ice

Não é qualquer fogo que consegue derreter um cubo de gelo...
Mas também não é qualquer gelo capaz de apagar um grande fogo!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A_Gosto

Agosto é ao meu gosto!

Gosto que estejam por perto aqueles amigos que durante o ano estão físicamente ausentes, gosto de ter debaixo dos olhos aquela família que amo e me adora.

Gosto de lhes ver os sorrisos, gosto que me sorriam.

Gosto das noites na esplanada a comer caracóis e a beber cerveja.

Gosto das noites de festa a dançar, gosto dos sábados!

Gosto do riso, do sorriso, das gargalhadas, das piadas, das lágrimas de saudade. Gosto deles!

Gosto de lhes ouvir dizer palavras mesmo que não queiram dizer coisa nenhuma.

Gosto de lhes sentir o toque, gosto do beijo, gosto da presença.

Gosto que eles gostem de cá estar, de estar comigo, de estarmos juntos.

Gosto de relembrar amizades, momentos e pessoas que connosco conviveram.

Gosto de falar da infância, das palermices que fazíamos. Gosto de falar das coisas de agora e do que ainda está por fazer.

Gosto simplesmente de saber que estão aqui.

Para mim, assim é A_gosto!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A pontuação (...) ! ?

Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta, escreveu isto:
“Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres”

Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna?

Eram quatro concorrentes, que fizeram as seguintes pontuações.

» O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

» A irmã chegou em seguida. Pontuou assim:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

» O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa para a sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

» Aí, chegaram os pobres da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Moral da história: Assim é a vida, pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras.

Nós é que fazemos a pontuação. E isso faz toda a diferença!

   Na minha vida, coloco a pontuação como eu quero...
   Pode não ser a pontuação certa, naquele momento. Mas é aquela pontuação que na altura me parece acertada.
   Sei que faço como a maioria: interpreto, muitas vezes, como me convém...
   A interpretação também pode não ser a mesma, se para uma pessoa é "x", para outra pode ser "y".
   É como quando temos um copo meio, com uma bebida qualquer; pode sempre haver duas interpretações: o pessimista dirá que o copo está meio vazio, o optimista dirá que ele está meio cheio.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Faz hoje aninhos...

...A menina do sorriso mais lindo!
O sorriso que todos os dias me faz sorrir. :)
A quem quero ver sempre feliz...
És tu quem me faz a pessoa mais completa,
E mais especial do mundo.
Como é bom existires!
Como é bom mimar-te e amar-te!
___#___

"Sorriso audível das folhas,
Não és mais que a brisa ali.
Se eu te olho e tu me olhas,
Quem primeiro é que sorri?
O primeiro a sorrir ri.

Ri, e olha de repente,
Para fins de não olhar,
Para onde nas folhas sente
O som do vento passar.
Tudo é vento e disfarçar.

Mas o olhar, de estar olhando
Onde não olha, voltou;
E estamos os dois falando
O que se não conversou.
Isto acaba ou começou."
  Fernando Pessoa


 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O comboio

   Hoje olhei um comboio de forma diferente. Tantas vezes que já os vi passar mas hoje não o olhei da mesma forma.
   Costumo olhá-lo de forma banal, simplesmente porque me passa em frente aos olhos... mas hoje não. Fiquei parada a vê-lo passar, estagnei por momentos e veio-me a lembrança de quando, nas férias de verão, os meus pais me iam levar à estação e eu lá seguia para umas boas e merecidas férias com os meus primos. Fiquei a lembrar-me de como era quando entrava num comboio, das viagens que fiz nele, algumas sozinha, outras acompanhada.

   Viajar de comboio era transportarem-me, ou transportar-me noutro mundo. Uma viagem fascinante onde imaginava e idealizava os meus sonhos de menina, onde lia livros, onde recordava, onde conversava com quem ali estava também, onde ria e onde me dava vontade de chorar, onde olhava calmamente a natureza por entre os vidros, onde via as árvores correr!

   Um comboio serve para muito, não serve apenas para transportar passageiros e mercadoria ao destino escolhido... Serve para pensarmos nas pessoas que amamos, no tal sorriso inesquecível, num abraço apertado. Serve para ouvir apenas uma música, sentir até a barriga tremer...

    Desde os meus 18 anos que não entro num comboio. Tirei a carta de condução e esqueci-me de voltar a estas viagens...
   Hoje apercebi-me que tenho saudades de o fazer, saudades de me sentar num daqueles enormes bancos, ouvir uma música de olhos fechados e deixar que essa mesma música me embale os pensamentos...

  Um dia destes enfio-me num, pode até ser uma viagem curta. Sem destino!
  É apenas para sentir aquele trepidar na barriga. :)
  E só porque gosto e quero!