Gosto quando o silêncio vem devagarinho e pincela os meus momentos transformando aquela algazarra a que estou habituada numa tela de paz perfeita.
Agrada-me quando parece que o mundo pára, quase que pareço uma pequena pena que descansa do mundo e se encontra apenas na sua leveza.
Necessito dos meus momentos zen para que as minhas velhas ideias se organizem e para que novas ideias possam brotar.
Gosto de me refugiar no silêncio. Nele habito muita vez, não porque esteja necessáriamente triste, mas porque preciso mesmo de me encontrar, pois com os outros em meu redor não consigo.
Construo paredes imaginárias à minha volta só para usufruir do meu silêncio.
E sabe-me tão bem quando o silêncio me envolve...
É, sem dúvida, um silêncio comedido mas que me diz tanto!