sábado, 28 de janeiro de 2012

Como anda o País?


Infelizmente não anda para a frente...
É triste, vejo pessoas a morrer silenciosamente, fracassam com as vidas que sonharam ter e que mereciam, porque lutaram por ela, não contavam apenas com uma amostra de tostões que têm que contar ao pormenor no final do mês para poderem comer qualquer coisa. Sim, qualquer coisa, se o conseguirem! Vivem tantos à custa de família, de amigos ou de qualquer benfeitor que possa aparecer.
   Triste é pouco para descrever o que estes olhos vêem. Ainda no fim-de-semana passado dei pão, iogurtes, arroz, entre outras coisas a uma vizinha minha. Em conversa comigo deitava lágrimas de sangue porque tinha os filhos com fome e não tinha nada para lhes dar, o dinheiro que tinha foi para a renda da casa e para os pagamentos mensais obrigatórios! Chorei, tenho vergonha do país e sinto-me triste com coisas destas. Sou sensível e comovo-me, revolto-me com casos destes. Mães sem dinheiro para alimentar os filhos é dramático. Felizmente tenho emprego, ganho dinheiro para os meus gastos e apesar da crise, nunca passei por necessidades. Não compro coisas superflúas mas o essencial nunca me faltou!
   Gostava de poder ajudar mais pessoas, sentir-me útil. Não o posso fazer, mas entretanto ajudo quem me rodeia, com o pouco que posso.
   Ando indignada com a situação problemática que atravessamos. Vejo em todo o lado o reflexo da crise! São pessoas qualificadas que enfrentam o drama do desemprego, são pessoas como tantas outras que querem "apenas" trabalhar, ganhar dinheiro para as suas necessidades e acesso aos bens essenciais, mas por vezes nem isso... As pessoas só querem trabalhar, será que os nossos governantes ainda não viram isso?
   Estamos num país pequeno em todos os sentidos. Para quando um governo que se preocupe verdadeiramente com o nosso País e com os Portugueses? Só pensam nos negócios (escuros) deles, nas chorudas reformas, na melhor maneira de enganar o Povinho. São "Chicos espertos" a brincar de governantes, com vidas de luxo enquanto fazem da vida dos outros um lixo. Pessoas a morrer à fome (Sim, porque as há em Portugal!).
   Falando em reformas, e os idosos que sobrevivem com pouco mais de 200 €? A minha avó é uma delas. Não me fossem os filhos a ajudar seria mais uma triste com dívidas às costas, o que recebe não lhe dá para as contas habituais, quanto mais para a medicação e bens essenciais.
   Pergunto-me: Ainda vivemos em Democracia? Sim?? Então onde está o direito à saúde e à educação que adquirimos após o 25 de Abril?
   .
   E é assim no nosso País... não se vive, sobrevive quem consegue!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sem palavras mas com música

Sem palavras desnecessárias, porque quando há um entendimento cúmplice basta um simples sinal, um olhar, um toque suave na mão... ou simplesmente uma música...
 
E por isso, deixo-te duas coisas: uma música (Pra você) o meu sorriso.  :)


sábado, 21 de janeiro de 2012

Já amei mas continuo a amar

Já amei… Já fui amada…
Amo, sou amada!
Mas por vezes deparo-me com a minha ingenuidade…
Tudo era mais fácil se simplesmente não sentíssemos nada…
Descobrir a nossa alma gémea em alguém é absolutamente um desafio, à partida, já derrotado.

Hoje tudo é diferente… o verdadeiro amor é desprezado por todos!
Os sentimentos puros banalizados!


Já amei… Já fui amada. É verdade!
Já me iludi... Já me desiludi... Também é verdade!
Mas…
As ilusões e as desilusões continuarão sempre na minha caminhada. Tenho consciência disso.
Não quero pertencer ao grupo dos cobardes e medíocres, que não arriscam para nunca perderem, que nem lutam pelo receio de sofrer e que, por orgulho ou vergonha, se negam a aprender...

Somos contrariados constantemente e denunciados ás circunstâncias da vida…

Não quero beijar, por beijar! Não quero amar, por amar!
É a felicidade que eu quero… A felicidade que alguém saiba partilhar…

E se tiver que sofrer para depois ter momentos de felicidade, que assim seja!

SÓ QUERO SER AMADA E... QUE ME DEIXEM AMAR!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O perfume do meu cabelo


Sinto o perfume do meu cabelo nos teus dedos...
O tocar dos teus dedos no meu cabelo faz-me estremecer...
Faz-me sentir forte!
Gestos tão simples que deixam emanar o perfume que há em mim...
Um  aroma fresco do meu cabelo tocado pelo vento
Com o ar da serra como testemunha.
E o nosso romance, o amor, o desejo, deixa marcas com o perfume...

O vento incendeia estes cabelos revoltados
Como se um magma ardente os tivesse aflorado.

Talvez corte os meus cabelos um dia para que o vento os leve,
Talvez uma fuga me apeteça,
Talvez rodopiar não chegue para espalhar o seu perfume nos teus dedos
Como um barco atravessando o mais alto mar.

O meu corpo é cetim perverso que a tarde transforma!
O nosso jantar esfria e eu só quero sentir sempre o perfume dos meus cabelos nos teus dedos...

Parece que o meu cabelo é corpo nas ondas soltas da maresia do desejo...
Pasmas-me o olhar de prazer quando me vem o cheiro dos meus cabelos!

Por fim... deixa-me afagar os teus cabelos e ver se o perfume me fica nos dedos...

Deixa-me ...

Fica esse tal perfume, com cheiro diferente, mas fica! Eu sei que fica!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O que se sonha quando se pára de beber??


Primeiro – "Há Quinze dias atrás sonhei que comprei 3 latas de cerveja e que as coloquei no frigorífico."

 Depois
 – "Hoje sonho com o frigorífico, e quando o abro, as 3 latas não estão lá!"

domingo, 8 de janeiro de 2012

A uma Grande Mulher!

Saudades de ti, Avó!
Dos teus lindos olhos azuis
A olhar para mim a brincar
E mais tarde a ver-me viver e a saber sonhar!
Saudades do colo e dos afagos nas horas tristes,
Do sorriso iluminado,
Até das palavras que me irritavam...
Saudades de tudo...
E faz hoje dois anos que não sorrimos uma à outra!
Custa-me tanto saber que não me olhas enternecida!
Como é tão duro não te ter aqui, nesta Vida.

Saudades da tua essência tão pura, da humildade
Saudades da tua santidade tão simples,
Dos passos firmes e acertados
Na estrada a que chamamos Vida!
Saudades dos conselhos,
Do teu Abraço, do carinho...

Desculpa se não cheguei a tempo de te dar o último beijo,
É do que me culpo!
A morte venceu aí...
Mas aqui quero que saibas
Que continuas Viva... no meu coração
E na minha memória nunca morrerás!

Isto é para ti, grande Avó, grande Mulher!