domingo, 4 de agosto de 2013

"O Dinheiro faz homens ricos, o Conhecimento faz homens sábios e a Humildade faz Grandes Homens!"

   Esta frase é, sem dúvida, um conjunto de palavras mais que verdadeiro!
 Há muita gentinha à minha volta que, que porque nasceu num berço de ouro e nunca precisou de se esforçar para trabalhar, ou porque conseguiu chegar onde ansiava sem grande esforço para ter o que quer que seja, se julga no direito de humilhar, gozar, ofender e rebaixar os outros, tudo porque ocupam cargos superiores.
   O dinheiro e os cargos superiores não são tudo e a afluência de dinheiro e de estatuto trazem muitas vezes pessoas amargas, desconfiadas de tudo e todos, com uma ausência de amigos inimaginária. O poder do dinheiro muda uma pessoa, e quem sobe na vida à custa disso e deixa de ser a pessoa que sempre mostrou ser, só revela fraqueza no carácter.
   Dinheiro ajuda mas jamais trás felicidade, aquela felicidade real, que apenas sentimos porque o somos verdadeiramente e não porque "compramos" amigos, porque pagamos uns copos e organizamos grandes jantares.
   Gosto daqueles que apesar do estatuto de relevo que têm (porque lutaram para isso) me tratam da mesma forma, gosto quando são o que foram, mesmo depois de mudarem. Gosto da amizade que continuam a ter por mim, esquecendo o que vestem ou sem repararem no que uso. 
    Noto que são cada vez menos os verdadeiros Amigos.
   Os jantares com pessoas importantes, as festas a que são "obrigados" a frequentar devido aos grandes negócios impedem a estadia de algumas pessoas com os (antigos) amigos. Os cargos importantes impedem o feito de coisas simples, como por exemplo o acto de nos atirarmos para a piscina como fazíamos na adolescência, impedem as altas gargalhadas, impedem a troca de carinho. E tudo isto é imposto como proibido pois parece mal, afinal "somos importantes". 
   Quando chegamos a um ponto, em que o importante é a vida social e os negócios, em que o importante é a gravata enfiada no pescoço ou o vestidinho de cerimónia e os saltos altos, deixa de haver amizade, pois "tudo o resto" fica noutro mundo.
   Pobres os que só têm dinheiro.
   Ricos, os que, humildemente, sabem viver com o seu conhecimento.