sábado, 6 de dezembro de 2014

Quase Natal

É Dezembro,
Quase Natal,
Quase saudade,
Quase alegria,
Quase amor,
Quase presentes,
Quase lágrimas,
Quase emoções,
Quase felicidade,
Quase, quase...
Um pouco de tudo!

sábado, 8 de novembro de 2014

Utopia

 E eu, distraída, faço uma coisa que adoro fazer: olho a chuva a cair lá fora. Espreito pela janela que está mais perto da lareira. Mas hoje nem vejo a chuva, estou distante...
Não estranho quando perguntas:
- És tu que estás aí?
- Julgo que sim. Sou eu mesma, piscando o olho à chuva como se a quisesse apanhar com os olhos, parece que caem letras das nuvens e eu tento adivinhar ao juntar palavras. É demais para ti tentar descobrir nas minhas metáforas o que penso?
Tanta utopia, não é? Bem sei que gostas mais da realidade...

Mas, e o que não é utópico?  Mesmo o que é real poderá sê-lo.

Tu dizes que não, eu digo que sim.

Para mim, acredito que sim. Se deixares de acreditar na sua existência passa a ser utópico. É o que acho.

É como a chuva, parece tão real quando toca o chão mas sinto magia em cada pingo que vejo, e para mim há qualquer coisa para além da água!

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Colo de Mãe

Parece estúpido que com esta idade sinta muito a falta do teu colo.
Cresci, tornei-me mulher, sou senhora das minhas escolhas. Responsável e consciente das minhas atitudes.
Já não me podes proteger como fazias quando eu era criança, já não podes reclamar com quem me possa magoar.
Já não posso estar debaixo das tuas asas e incomoda-me não o poder fazer.
Já não podes muita coisa mas podes e continuas a amar-me, como se eu não tivesse aumentado de tamanho.
Só posso agradecer ter a melhor Mãe do mundo, que mesmo não me podendo proteger, acaba sempre por fazê-lo, demonstrando todos os dias o quanto se importa, o quanto está presente nos momentos mais difíceis, o quanto sou importante e como para ela continuo ainda criança.
Há coisas que só uma Mãe sabe, que só uma Mãe entende. 
Há amor que só uma Mãe pode dar!

sábado, 20 de setembro de 2014

Descalça

Deixo-os à entrada como se tivesse largado um problema.
A porta entreaberta, deixa as palavras aos saltos.
Os sapatos, atirava-os ao mar,
E que levasse também a tristeza, a poeira do luar.

Piso o chão e sinto que há letras que nos abandonam.
Descalça sou livre, descalça estou nua.
Outras letras surgem, com alguma felicidade.
É verdade:
Descalça sou feliz e descalça serei tua!

Tira os teus sapatos, abre a porta,
Traça um caminho, comigo não estás sozinho.
Conta-me o que o teu sentir nos diz.
Abraça-me, sorridente e descalço,
Pois descalça é que eu também sou feliz.


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Sentimentos sem tradução

O que sinto não é muita vez traduzível...
Ultimamente expresso-me melhor pelo silêncio.
Esvoaçam, na minha cabeça, pensamentos e sentimentos sem tradução,
A contradição de um sentimento confuso deixa-me a querer mais.
Mas mais o quê?
Não sei! Não sei mesmo!
 Não consigo traduzir.
O que sei é que há pessoas que simplesmente mudam um pouco a nossa vida,
baralham o sentido dos nossos dias.
Não tem de ser mau, mas é diferente!
A aliança e cumplicidade desses momentos não cabe nos dedos,
mas haverá sempre um lugar para colocar tudo isso.
Mesmo sem tradução, há sentimentos que ficam, sem medos,
bem guardados num sítio muito especial...

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Aconselho!

Lido em 3 horitas. São testemunhos reais que nos fazem olhar para a vida de forma diferente.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

A menina e o sonho

Menina que ainda sonhas como uma frágil criança,
Em nuvens de fantasia e em cavalinhos de encantar.
Menina que ainda sonhas na esperança
Da vida ser um livro escrito em rosa choque.
Vês cisnes de papel que teimam em não voar,
Vês Amigos que deixam de brincar...
Mas tu sonhas, continuas a sonhar!
Olhas os amigos de criança a viver num mundo maior.
Acorda Menina!
Ainda vives do sonho!
Sentas-te na lua à espera que uma estrela te beije.
Sentes a lua a sorrir-te quando vives esse momento.
Menina que sonhas em morrer velhinha, junto à lareira.
Acorda menina!
 Pois o que tu nem sonhas...
É que o sonho é uma brincadeira...

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Diferenças



Como são diferentes as mãos ternas das mãos que desejam a posse!
A ternura não deseja nada.
O beijo terno apenas encosta os lábios...
O olhar terno deseja que aquele momento seja eterno.
Daí o seu cuidado, a voz que fala baixo, a mão que tateia, o mover-se vagaroso: para que o encanto da imagem não se quebre...