domingo, 19 de março de 2017

Feliz dia Pai

Há 35 anos a dares-me o melhor colo do mundo. :)
Se podia viver sem Ti?
Podia.. mas não era a mesma coisa!

(Daqui a uns dias já me dás aquele abraço que só tu sabes dar).


sábado, 25 de fevereiro de 2017

Coisas de ciências

A minha filha armou-se em engraçadinha no teste de ciências.
A professora perguntou:
- "O que entendes por ciclo hidrológico?"
Ela escreveu:
-" Professora desta matéria informo que entendi mesmo tudo e gostei muito. Já disse à minha mãe como podemos poupar água.
Sei que o ciclo hidrológico é o ciclo da água, e mostra-nos que a água está em constante movimento e apresenta-se na natureza em diversos estados, sólido, líquido e gasoso".

A professora descontou-lhe metade da pontuação pelo primeiro parágrafo.
A minha filha ficou muito indignada :).
"Oh mãe já não se pode ser sincera!" 

Do imaginar...

Guardo aquele abraço...

Fico a imaginar o teu cheiro,
E o aconchego daquele momento
Olho os sorrisos que dás em silêncio.

Coloco a mão no teu braço
Enquanto me ajeitas o cabelo.
Sorrio.
Baixo a cabeça.
O teu toque mexe comigo.
Não tenho pressa.
O tempo podia parar.

Fico a imaginar, calada
Que me beijas com um sorriso doce.
Depois não falamos.
Nem é preciso!

A timidez encosta-se
Enquanto as velas se apagam com o vento,
E no silêncio da imaginação
Fica aquele abraço.
(Que nunca chegou a existir).

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

A luta


A luta nunca se baseia em vencer sempre.
Às vezes não se ganha,
Por mais que esse seja um desejo maior.
A luta é muito mais que ganhar uma batalha,
Muitos mais que receber uma taça no fim.
Muito mais do que nos sentirmos enormes.
A luta baseia-se em partilhar as forças.
A luta baseia-se em aceitar e partilhar sempre.
Mesmo sem vencer, nunca se esqueçam dos objectivos
E nunca desacreditem os vossos sonhos.
Que se lixe o tempo, as opiniões e até as distâncias.
Se não vencermos sempre, podemos vencer às vezes.

domingo, 1 de janeiro de 2017

Que venha 2017!

   Existem coisas impagáveis nesta vida! Inicio este ano a agradecer ao universo por trazer à minha vida todas as pessoas que dela fazem (e fizeram) parte! Àquelas que sempre estiveram, e àquelas que aos poucos foram chegando e foram ficando! Àquelas que já não estão mas permanecerão sempre em mim! 
  Quero agradecer a quem sofreu a distância (que me fez também sofrer), pelo acontecimento e pela impossibilidade de estar presente nos meus piores momentos, e nos melhores.
   Não foi um ano fácil e sei que o próximo não me vai dar tréguas. É um facto que há coisas que nos mudam para sempre! Mas também é verdade que cresci e que não vou voltar a ser quem era.
   Aprendi a lidar com coisas de que não estava à espera, mas aprendi e tive ainda coragem suficiente para me conhecer de uma outra forma. Esta menina mulher que todos consideravam frágil, afinal ainda consegue surpreender!
   E por tudo o que sou e por tudo o que são (e foram) para mim, desejo a todos o melhor para 2017!

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Sentir


Gosto de sentir!
Sentir que apesar de ser assim gostas de mim como sou.
Sentir que sentes a minha falta quando te procuro
Sentir que me procuras também...
Sentir sem explicação, sentir-te a sorrir,
Gosto de sentir as coisas simples e inexplicáveis
E às vezes acho que a parte que consigo explicar não tem explicação nenhuma!
Mas gosto. Gosto muito.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Sou contraditória mas sou eu!

É estranho para mim  esta mutação
O conseguir aceitar o que tanta vez afirmei não concordar.
Há fases da vida que nos mudam e nos ensinam.
Têm-me dito isso mesmo: "Estás a mudar!", "Estás diferente!"
Mas não é normal isso acontecer ao longo da vida?
Sim, noto em mim oscilações, transformações, mas a minha essência é a mesma.


Eu não gosto que me definam, sou diferente em cada momento...
Sou uma companhia amiga, mas posso ser solidão.
Sou calma e serena, mas também uma inconstância constante.
Posso ser mel quando falo mas também a ventania que tudo devasta.
Sou tudo e não sou nada.
Sou silêncio ou um aglomerado de vozes destemidas.
Serei o que tu quiseres, só quando eu o desejar.
Sou imperfeição, que às vezes é perfeitinha.
Não me limito, pois as limitações não existem.
Sou o que valho e o que posso não valer.
Sou contradição! Sou o que tu nem imaginas que possa ser!
Mas sou eu, sou sempre eu!

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Alguém tem uma borracha?

Só precisava de apagar um pouco esta dor.
Um pouco que fosse, para depois me acostumar a ela.
Se me acostumar talvez não a sinta tão intensamente.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Tempo

Tempo alegre, onde estás?
Porque me falta o arco-íris?
Sinto falta daquele tempo que me ajudava,
Do tempo que foi e já não é mais,
Tempo de memórias claras,
De brincadeiras brancas,
Tempo que era um amigo entusiasta e corajoso,
Tempo em que o desafio era uma luta.
Tempo de mil cores, tempo dourado.
Onde estás?

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Amigos, amigos e "amigos"


Amigos são aqueles que me limpam as lágrimas e que gargalham comigo, aqueles que me sabem criticar,  que se deslocam até à minha casa sem pedir licença e pernoitam no fim de me assaltarem o frigorífico. Estes Amigos são aqueles que em quantidade são poucos mas as qualidades que têm são demais. São mais do que amigos, são irmãos! São aqueles que por mais que nos afastemos fisicamente, a amizade continua inabalável, sabem quando estou bem ou mal só de ouvirem a minha voz no mais breve telefonema... Estes eu amo de coração e nem por sombras me imagino sem eles!
   Depois tenho outros amigos, aqueles com quem me relaciono bem mas que para chegarem a Amigos ainda têm que subir muitos degraus. Gosto deles, divertem-me, vamos para os copos, partilhamos bons momentos, grandes gargalhadas, mas se precisar de chorar no ombro de algum deles apenas me sinto à vontade para lhes pedir um lenço de papel. 
  Também tenho "amigos". Estes são mais que as mães. Lidar com estes é difícil. São os que se fazem de amigos e com quem sei que posso contar... só quando lhes dá jeito.

sábado, 19 de março de 2016

Pai

O meu. O melhor de todos.
O meu primeiro amigo,
O meu primeiro amor.
Tu, que me ensinaste que não podemos escolher a melodia que a vida toca, mas podemos escolher como a dançar. Obrigada!

Contigo o amor não tem tamanho.
Contigo aprendi três grandes valores: Honestidade, seriedade, rectidão.
Só posso agradecer tudo o que tens sido para mim.
É um privilégio e uma alegria poder chamar-te de Pai.
Pai, que mesmo longe, está sempre aqui.
Adoro-te!!
Não há palavras que exprimam tudo o que sinto por ti!
Cresci, aprendendo o que é um amor absoluto.
Love You, Papi.

;)


quinta-feira, 17 de março de 2016

Quando falo

Enquanto falo, tu reparas.,
No que digo,
Como olho,
Reparas nas minhas expressões,
Em como é fácil roubares-me um sorriso.
Amanhã não me concentro nas palavras
Mas...
Reparo em ti, tal como tu em mim.
Sorris, fazes-me sorrir...
É aí que me apercebo o porquê de gostar de ti!

quarta-feira, 2 de março de 2016

Amor pequenino

Frio lá fora, calor cá dentro.
Sorriso nos teus lábios, Amor no meu coração.
Meu amor pequenino, minha enorme princesa!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Não sou capaz

Parecem memórias feitas de embrulho de mágoa ardente,
Por mais que as atire ao mar
Regressam em cada onda que se me atira ao rosto.

Não sou capaz.

Solto o cabelo
Liberto incessantemente as gotículas
Mas elas teimam em ficar.
Enlouqueço!
O cabelo não seca,
Eu não te esqueço.

Continuo sem ser capaz...

Esta incapacidade toma conta de mim
Não corro atrás, não sei correr.
Não sou capaz.
Não sou capaz de te esquecer.

domingo, 31 de janeiro de 2016

Hoje

Olho-me e vejo-me feita de momentos.
Faço balanços e tudo o que me sobra não é mau. Mesmo que não seja tão bom como queria.
Se bem que já me apeteceu fugir de mim, e fugi até muitas vezes. Mas não adianta. Encontro-me sempre. Onde eu vou, eu estou lá.
O que descobri é que o fugir de mim mesma consiste na minha procura. Corro atrás de mim, até nos dias em que anseio distanciar-me. 

sábado, 19 de dezembro de 2015

Acredito

"A esperança tem asas.
Faz a alma voar.
Canta a melodia mesmo sem saber a letra.
E nunca desiste.
Nunca!"

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Risco arriscado

Estava liberta e leve porque supostamente saí da pior linha de todas: a vermelha! O perigo deixou de existir. Supostamente.
Agora ando às voltas para decidir algo importante. Tenho de decidir com urgência e não sei o que decidir.
Esta sensação é horrível, ando à nora. Eu não consigo pensar, quanto mais decidir.
Há decisões que não devíamos ser nós a tomá-las. Preferia que me dissessem "Tem de ser isto, ou aquilo". 
Eu decidir o risco que quero correr, é obrigarem-me a olhar, com os olhos tapados, para um poço escuro.
Morrerei afogada? Haverá alguém para me salvar? Tenho bóias à minha espera? Não existe água nenhuma e espera-me um lago de espuma?
Se, por agora, ter saído da linha vermelha, fez-me respirar novamente, fez-me abrir as janelas sem medo, sem ter de fazer de conta que vejo sempre o céu azul... Pensar no próximo passo é um risco demasiado arriscado. Pode correr bem. E se correr bem, corre muito bem. Mas se correr mal, corre muito, muito mal. E se correr mal terei de deixar assinado que tenho conhecimento dos riscos, uma maneira de ficar registado que a responsabilidade é minha. 
Se cair posso não conseguir levantar-me. E claro que estou bastante assustada.
A vida é dura.
A sensação que tenho é que nem sei se vivo para morrer, ou se morro para viver. É complicado, não é? Eu que o diga!
Não sei se sou forte para isto!!

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Transformação

É impressionante a mudança repentina que observo em tanta coisa...
Afinal a metamorfose não é só para as borboletas. 
É curioso como uma lagarta se envolve num casulo para evoluir, isolando-se da interacção exterior.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Talvez os poetas tenham razão...

Talvez o Amor seja a única resposta.
Para todas as perguntas.

Será por isso que ainda te amo?
Ou será por isso que ainda não desisti de te amar?


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Proximidade

"As pessoas aproximam-se pelo que dói, não pelo que se festeja, a espessura de uma união é a dificuldade, o peso da impossibilidade a entrar vagaroso no dia, nunca somos só felizes, e é só assim que a felicidade existe."

Pedro Chagas Freitas

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Insónia

"O meu corpo dói-me tanto...
Deve ser esta cama pesada a comprimir-me para cima."

L. Davis

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Conheço-me bem...

E sinceramente já estava à espera que os resultados de um dos exames não fosse aquilo que eu queria.
Mas o meu médico tem a capacidade de fazer parecer tudo tão normal.

Felizmente, há algum tempo atrás, pedi substituição de médico. Isto depois de já ter feito 3 reclamações para o Ministério da Saúde sobre os procedimentos da minha anterior médica! Foi preciso reclamar muito e expor, com provas, a sua má conduta e quebra de regras deontológicas. Foi-lhe aberto um processo disciplinar, que, como é óbvio, ainda decorre (estamos em Portugal, pois claro!)
Não acho que nos devemos calar, muito pelo contrário. Os problemas mantêm-se muitas vezes porque nos calamos. A mim, tentaram ludibriar-me mas não tiveram hipótese. Sou fiel ao que acredito, e não suporto abuso de poder, nem pessoas que se acham superiores e que pensavam que com duas respostas bem feitas faziam de mim parva. Até o Director do serviço de cirurgia se disponibilizou para uma reunião comigo, pensava eu (parva que sou!) que era para esclarecimentos sobre as atitudes da médica, mas não, tentou atirar-me areia para os olhos, alegando que a médica fez o melhor por mim e como director de serviço tinha de defender a sua colaboradora. Pronto, e o Sr. Director pensava que eu era uma parola que não se sabe informar. Eu quando reclamei, já sabia muito bem de como tudo funcionava, só reclamo quando sei do que falo! Não sou pessoa de reclamar só porque sim! 
Passei-me da marmita e disse-lhe: Se eu fosse Directora de um serviço eu defenderia o serviço em questão e os doentes, pois é para isso que vocês cá estão. Mas faça como entender, só informo que depois daqui ainda tenho a Ordem dos médicos para reclamar, porque isto não fica assim.

No entanto no meio daquele azar inicial, esta foi a minha sorte, conhecer alguém que, de certa forma, e não querendo exagerar, me tirou da "linha vermelha", como ele próprio disse que eu estava. Um médico bastante profissional, que explica tudo, que se interessa, que faz bem o seu trabalho. Vi um anjo ali, naquela altura, ao assumir ele "o comando" e dizer-me que realmente o meu caso era complicado mas que me queria na segunda-feira seguinte no hospital, para ser operada na terça. 

Hoje, lá teve de me dizer que vamos passar para outra fase de tratamentos, olhou-me nos olhos, sempre bem disposto, e disse:

- Só tens duas hipóteses: ou confias em mim ou acreditas em ti. Como é que fazemos?

- Ok, eu confio em si!

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Pausa para exames

Aí vou eu novamente para uma grande ronda de exames.
Portanto vou-me ausentar, aproveitar para me encontrar só comigo e esquecer um bocadinho terceiros.

Tanto exame não é nada que me custe, que me magoe, nem que me meta medo.
Estou tão habituada a fazê-los que já sei como tudo funciona, de olhos fechados.

O meu medo não é dos exames.
(É dos resultados!)

Até já!!

terça-feira, 26 de maio de 2015

No silêncio da noite

Caminho contigo no silêncio da noite, quando podes não sentir cada passo, cada suspiro, cada desabafo, cada lágrima, quando o calor da tua mão não pode compartilhar o meu estado emocional.
Quando cada palavra, até a mais banal, tem um significado especial e reflecte uma atitude única que nem quero demonstrar. É tudo além dos meus sonhos, dos sonhos mais selvagens. Mesmo que não saibas isso.

Lembra-te sempre que significas muito para mim, apesar de tudo. Apesar de nada.
E mesmo que este carinho já não seja recíproco (se é que foi), sinto sempre a tua falta!

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Revolta

Fico chocada e até revoltada com a quantidade de actos de bullying, não digo isto apenas no seguimento do vídeo agora falado e visto por todos, mas por todos os casos de que vou tendo conhecimento, por parte de amigos, crianças com quem lido, pais e professores.
Tenho vergonha desta geração.
Sou mãe, faço de tudo para dar à minha filha a melhor educação possível, os valores que os meus pais tão bem me incutiram. E tenho medo. Sim, medo! Medo que a minha filha sofra no futuro algo semelhante e medo também, que influenciada por criancinhas rebeldes, possa, um dia mais tarde, ser um ser deste género.

Fico atordoada com a crescente violência existente nas escolas, entre supostos amigos, entre colegas, com professores, com funcionários.
Não é de agora esta prática recorrente de crianças que se acham superiores a outros, já no tempo em que era aluna as havia. Mas penso que naquela altura havia mais respeito, tanto pela entidade escolar como pelos professores e funcionários. Naquela altura notava existir o medo de serem apanhados e em certa parte alguma consciência de estar a fazer o que sabiam ser errado. Agora, sentem-se heróis em mostrar que batem, que conseguem humilhar, fazer alguém sofrer. E gravam os seus "actos de coragem". Eu só chamo a isto COBARDIA.

Também eu, na pré-adolescência vivi ao lado de quem sofreu de bullying, uma amiga minha era discriminada, humilhada, verbalmente agredida, porque era pobre e o pai era alcoólico, problemático. Porque a minha amiga não conseguia ter boas notas, porque era reservada, pouco social... Sei bem o que ela passou, o quanto sofreu. Sofria em casa e sofria na escola. 
Fui das poucas pessoas que não a abandonou. Muito pelo contrário. Preocupei-me em saber o porquê da sua atitude. Não me privei de estar com ela, porque os outros recusavam estar. Em certa parte, nessa mesma altura fui também discriminada porque eu não podia estar nos dois lados. Tive de optar.
Eu só me perguntava: Que culpa tinha ela de ter os pais que tinha? Porque é que são tão maldosos? Porque é que não podemos ser todos amigos? Porquê!?
Recusaram-se a conhecê-la, e eu tive o privilégio de a conhecer e de ter para a vida uma grande amiga.
Ainda hoje ela me agradece por tudo. A vida afastou-nos, estamos muito tempo sem nos ver, sem falar, mas quando nos reencontramos parecemos ainda duas adolescentes, com histórias para lembrar como se as quiséssemos viver de novo, momentos únicos, vivências nossas, que recordamos como se tivessem ocorrido ontem. Cumplicidade que fica, elos de ligação fortes, amor de irmãs.
E eu não me arrependi de ter perdido alguns amigos nessa altura.
A vida seguiu, e conheci outros bem melhores. :)

domingo, 3 de maio de 2015

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Que bom!

A retomar a ginástica, com uma ou outra restrição mas a deixar a vida saltar... devagarinho, devagarinho.


quarta-feira, 15 de abril de 2015

E a última consulta...

Confesso que me soube bem...
A meio de mais uma consulta o meu médico saiu-se com um elogio (em modo subtil). Fiz de conta que não percebi, e até pensei que tivesse percebido mal.
Mas não, repetiu a gracinha à saída do consultório.
Apenas sorri e lá saiu um "Obrigada por tudo".
Na verdade, é reconfortante existir alguém que, sabendo que estamos doentes, e que mesmo assim nos trata como "mulheres normais", dá-nos força e motivação. É que há dias difíceis, em que somos nós mesmas as insensíveis e descompensadas com a nossa pessoinha...
Acho que hoje saí de lá um bocadinho menos doente. :)

Para além de eu ter a certeza que estou nas mãos de um excelente profissional não posso deixar de admitir que ainda lhe era capaz de atribuir um troféu de Deus Grego. 

domingo, 29 de março de 2015

E o amor é como a dança...

Podes ter par ou não.
Danças bem, mas às vezes não te apetece dançar.
Rodopias nas curvas do som. E do corpo.

E mesmo que seja um amor sem par, sem cor nem tom, podes sempre ouvir a música!

quinta-feira, 19 de março de 2015

Coisas do meu Papy

O meu Pai é fora de série.
Em vez de esperar que eu lhe ligasse como é habitual, resolveu ligar-me ele. Mas que original!
"Filhota, liguei porque tinha saudades e hoje é o meu dia e nunca mais me ligavas! Esqueceste-te?"

De manhã estive em exames, à tarde em trabalho, num modo acelerado. 

Óh Pai, que impaciente! Estava tudo controlado. A noite estava destinada a ser calma e para ti! :)


terça-feira, 17 de março de 2015

É preciso coragem!

Depois dos bombeiros, actores, gajos bons etc e tal, é a vez de mulheres que sofreram ataques com ácido serem o rosto de um calendário. Só tenho a dizer que lhes tiro o chapéu. Grandes mulheres!
Eu, em situação semelhante, não sei se teria essa coragem...!

segunda-feira, 16 de março de 2015

Coisas de doente

Para quem não sabe há um ano e tal que infelizmente adoeci e não é nada que seja parecido com tomar uns comprimidozitos que já passa. Não é nada que se trate rápido. Nem sei se tem cura. Mas continuo com forças para seguir em frente.
 
A verdade é que por vezes o nosso psicológico é um bicho atrasado.
Há dias que queremos mimo e atenção porque afinal estamos doentes.. e depois há dias em que detestamos que nos tratem como doentes.
 
Quem lida connosco tem de ter uma paciência!!
E se não tiver, que arranje!

sexta-feira, 13 de março de 2015

A almofada branca


  A almofada branca é a companheira e ouvinte que coloco sobre as pernas.
  Tanto me vê sorrir como lhe choro em cima!
  Sei-lhe sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo.
  Sei chorar encolhida, abraçada à almofada e a pensar que és tu! 
  Queria que aqui estivesses!
 Preciso da tua respiração ofegante, 
Preciso que me falte o ar quando me dás aquele beijo,
Preciso dos suspiros, das mãos suaves, mas fortes...
Preciso de um sussurrar ao ouvido e do teu olhar ternurento.
  Preciso dos teus gritos intermináveis e explosivos. 
  Preciso do teu sorriso e, acima de tudo...
Preciso que deites fora a almofada que às vezes abraço...
e que ocupes silenciosamente o lugar dela!