sábado, 25 de fevereiro de 2017

Do imaginar...

Guardo aquele abraço...

Fico a imaginar o teu cheiro,
E o aconchego daquele momento
Olho os sorrisos que dás em silêncio.

Coloco a mão no teu braço
Enquanto me ajeitas o cabelo.
Sorrio.
Baixo a cabeça.
O teu toque mexe comigo.
Não tenho pressa.
O tempo podia parar.

Fico a imaginar, calada
Que me beijas com um sorriso doce.
Depois não falamos.
Nem é preciso!

A timidez encosta-se
Enquanto as velas se apagam com o vento,
E no silêncio da imaginação
Fica aquele abraço.
(Que nunca chegou a existir).

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